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sábado, 24 de setembro de 2011

Exposição no Sobrado Fazenda do Riachão (15/01/2011)

Em janeiro desse ano, foi inaugurado um espaço para exposições permanente e itinerantes no Sobrado da Fazenda do Riachão, inserido no Parque Estadual da Serra do Cabral. Nesse sobrado está funcionando a Secretaria de Meio Ambiente de Buenópolis, a Sede do PESCabral, bem como o Centro Cultural de Informações do PESCabral.

CURSO INTERNACIONAL ITINERANTE DE ANÁLISE CONCEITUAL EM ARTE RUPESTRE

O Sobrado da Fazenda do Riachão, Sede do Parque Estadual Serra do Cabral - PESCabral, recebeu, entre os dias 11-14/09/2011, após o Congresso da Sociedade de Arqueologia Brasileira em Santa Catarina, foi realizado o Curso-Seminário ministrado pelo Dr. Emmanuel Anati (Presidente da CISPE - Centro Internacional para Estudos Pré-Históricos e Etinológicos e membro da UISPP-CISENP - Union Internationale des Sciences Préhistoriques et Protohistoriques – Commission Internationale Scientifique). 
A partir da iniciativa da União Internacional das Ciências Pré-Históricas e Proto-Históricas, do Instituto Bioatlântica em parceria com o Instituto de Arqueologia Brasileira e da Rhea Estudos e Projetos e apoio da V&M Florestal.
Este seminário fez parte do XVI Congresso Mundial da União Internacional das Ciências Pré-Históricas e Proto-Históricas, associada do CIPSH/UNESCO o mais importante congresso de arqueologia mundial, que se reúne a cada 5 anos (Blog do Parque Estadual da Serra do Cabral).
Nessa oportunidade palestras foram proferidas pelos professores: André Campos Colares Botelho, Paulo Seda, Lúcia Pangaio, Rogério Tobias, Edithe Pereira, bem como aquelas proferidas pelo Dr. Emmanuel Anati.







Andre Campos Botelho, Gerente do PESCabral, falando sobre o Parque Estadual da Serra do Cabral.







Paulo Seda, falando sobre a arte rupestre da Serra do Cabral e as escavações já realizadas.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

O que será do Capão do Bispo? Folha do Comércio (Setembro/2011)

Por Tifani Albuquerque


Essa foi uma ótima matéria feita com o Vice-Presidente e Diretor de Pesquisas do IAB, Paulo Seda, onde conta toda a "saga" com relação ao Capão do Bispo e INEPAC/SEC-RJ. Segue a matéria na íntegra.

Manchete da reportagem, com a Casa do Capão (esq.) e Paulo Seda sendo visto pelo fundo da Urna coletada no Projeto PORTOCEL, ES.


Foto do Laboratório de Antropologia Biológica (esq.) e reportagem realizada no laboratório de Arqueologia, onde parte do acervo está guardada e são realizadas as análises deste acervo (esq.)

Varanda à esquerda e lateral da Casa avariada por obra realizada pelo Estado em 1996.

A Casa do Capão numa visão extraordinária, de um dos prédios recém construídos (a lateral inteira da Casa foi destruída por uma tentativa de reforma desastrosa realizada em 1996).

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

MOÇÃO DE APOIO AOS PESQUISADORES DO IAB / CEA


 Os arqueólogos presentes no XVI Congresso da Sociedade de Arqueologia Brasileira (SAB), realizado em Florianópolis, Santa Catarina, entre os dias 04 e 10 de setembro de 2011, manifestam seu apoio à permanência do Instituto de Arqueologia Brasileira (IAB) / Centro de Estudos Arqueológicos (CEA) e seus pesquisadores na Casa do Capão do Bispo.

O Governo do Estado do Rio de Janeiro solicitou que o IAB / CEA desocupe a Casa de Fazenda do Capão do Bispo, imóvel tombado pelo IPHAN que ocupa há 37 anos ininterruptamente. Durante todos estes anos o IAB / CEA zelou pela Casa, inclusive realizando intervenções necessárias para sua manutenção.

O IAB / CEA transformou a Casa do Capão do Bispo em um centro de formação de pesquisadores e referência científica para a Arqueologia Brasileira, onde atuam, presentemente, cerca de 20 pessoas, entre coordenadores, pesquisadores, técnicos e funcionários, já tendo sido formados ali dezenas de outros pesquisadores, atuantes em diversos estados do país.

A Casa do Capão do Bispo possui a guarda do material de pesquisas próprias e de terceiros (cerâmica, lítico, ósseo, malacológico, louça, arte rupestre, etc.), segundo as normas vigentes do IPHAN, totalizando 185.560 peças, além de toda documentação associada às mesmas.

Assim sendo:

- considerando não haver qualquer justificativa para o fechamento de um centro de pesquisas e formação de pesquisadores desta importância e magnitude, sendo incalculáveis os prejuízos para a Arqueologia Brasileira, caso isso venha a se concretizar;
- considerando ser indefinido o destino que será dado ao patrimônio histórico que constitui o imóvel, caso os pesquisadores venham a ser retirados do local;
- considerando que o objetivo de todas as partes envolvidas (IPHAN, Governo do Estado, IAB / CEA, comunidade em geral) convergem para a preservação do Capão do Bispo,

Manifestamos o apoio da Sociedade de Arqueologia Brasileira para a permanência do IAB / CEA na Casa do Capão, permitindo a continuidade das pesquisas que ali vêm sendo desenvolvidas há quase quatro décadas.

A cultura, a ciência e a arqueologia brasileira muito agradecerão se voltarem atrás em sua decisão.

domingo, 4 de setembro de 2011

Cerimônia de abertura celebrada na Capela da Casa do Capão do Bispo por Gilberto Angelozzi. Abraço a este Patrimônio Histórico na Zona Norte do Rio de Janeiro.


Cerimônia celebrada por Gilberto Angelozzi abrindo os trabalhos para o abraço à Casa do Capão do Bispo. Fomos abençoados de duas formas: um padre com palavras maravilhosas, ditas do fundo do coração e com tamanho sentimento e sabedoria e no abraço propriamente dito, índios Puri, Fulni-ô, Guajajara e Manaué que entoaram canções e fizeram danças festivas! Obrigada pela participação de todos!

http://www.facebook.com/video/video.php?v=129578940472734
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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Carta aberta à SEC, Sra. Adriana Rattes, INEPAC e Subsecretria Executiva enviada por Marcos Inácio/IAB.


Exma. Sra. Adriana Rattes - Secretária Estadual de Cultura
Exma. Sra. Olga Campista - Diretora do INEPAC
Exmo Sr. Dr. Luiz Zugliani - Subsecretário Executivo

Venho por meio desta carta, demonstrar um pouco da importância da “Casa do Capão do Bispo“ no que se refere como instituição impar na produção de pesquisadores e também na formação de pessoas de exímio caráter e lisura.
Minha História e mais uma que se entrelaça com a casa em questão, comecei minha iniciação científica na casa em 2004, advindo da região dos lagos, especificamente do município de Cabo Frio. Na região de onde eu sou a Casa do Capão do Bispo já é conhecida há muitas décadas pelas pesquisas desenvolvidas por sua equipe com maestria e excelência em toda a região que contempla vários municípios. Por isso procurei na “Casa” um parâmetro de desenvolvimento cultural e científico para dar início a uma carreira de sucesso. Dela obtive todo apoio possível e ali me desenvolvi como pesquisador e como um ser humano melhor. Lá conheci todo o tipo de pesquisador cada qual com sua singularidade e profundo conhecimento no que tange a ciência chamada Arqueologia. Poderia citar aqui dezenas de nomes que estão e que passaram pela minha vida dentro da casa. A Casa do Capão do Bispo já ultrapassou os limites estabelecidos por um bairro ou um município, ela se estende a nível nacional. Pessoas como eu e outros colegas que por lá já passaram que vieram dos quatro cantos do estado e do Brasil tem na casa uma referência que se estende há décadas. Por isso rogo ao Senhor e as Senhoras, que não fechem as portas de uma instituição de peso e renome como é o IAB Capão do Bispo, deixando assim órfãos, dezenas de pesquisadores e uma comunidade inteira como é o caso dos munícipes ao redor da casa.
“Pra mim essa casa não é apenas uma casa, ela se tornou minha vida, minha família e uma das razões para eu ser quem eu sou”
Atenciosamente,
Marcos H. Inácio – Pesquisador Assistente IAB – Capão do Bispo. 

Carta aberta em resposta à Sec. de Cultura Adriana Rattes, por Ricardo Mendes, Prof. UERJ.

Rio de Janeiro, 02 de setembro de 2011.
 
Exmª Srª Adriana Rattes
Secretária de Cultura do Estado do Rio de Janeiro,
 
Venho por meio desta manifestar a continuidade de minha falta de compreensão sobre as iniciativas desta Secretaria de Estado. Por exemplo, em vossa carta de resposta é assinalado que o IPHAN vem solicitando desde 2006 que a conservação da referida Casa fosse efetivada. Contudo, reconhecendo a legitimidade dos ocupantes do Capão, o mesmo Instituto autorizou, desde março deste ano de 2011 a efetivação da obra para que o telhado deste centro de pesquisa fosse recuperado com verbas próprias. A disposição de realizar a obra não se apresenta como resultado da iniciativa desta Secretaria em retirar de lá os ocupantes, uma vez que a autorização é anterior a iniciativa desta Secretaria que ocorreu um mês depois.
Segundo, se o prazo de cinco anos estabelecido por esta Secretaria para que o Instituto de Arqueologia Brasileira (IAB) realizasse exposições e programas de desenvolvimento de estudos de arqueologia acabou por expirar e não foi renovado, me parece que isso não seria responsabilidade dos atuais ocupantes, uma vez que os mesmos possuem uma série de documentos que comprovam as reinteradas vezes nos quais solicitaram a elaboração de um termo de renovação.
Por último, o fato de a Casa do Capão do Bispo servir como espaço para a guarda de um acervo de mais de 200.000 artefatos, todos estes registrados junto ao IPHAN, também denota tanto o respaldo do IPHAN no que tange a guarda deste acervo, quanto o conhecimento do mesmo em relação à ocupação do espaço.
Neste sentido, tanto o IPHAN quanto esta Secretaria, embora talvez não a Secretária de Estado, tinham conhecimento tanto da presença do IAB no local quanto do papel desempenhado por esta organização. Ressalve-se, sem fins lucrativos.
Por último, gostaria de asseverar que o fato de a permanência do IAB estar sendo afiançada pela organização de moradores da região, corrobora o papel social que a Instituição cumpre de longa data.
Atenciosamente,
Ricardo A S Mendes