Pesquisar este blog

sexta-feira, 29 de março de 2013

Um ano de fundação do IBPA

Sócios e amigos,

     Hoje é um dia festivo, de alegria! Há exatamente um ano era fundado o IBPA - Instituto Brasileiro de Pesquisas Arqueológicas. Não é preciso ficar recordando aqui as circunstâncias que nos levaram a criação do IBPA. Mas acho que relembrar as circunstâncias em que ele foi criado é interessante: no dia 29/03/2012, às 14h, dezenove pessoas se reuniram na minha sala na UERJ, para criar o IBPA! Gente sentada no chão... É bom lembrar também o que era o IBPA naquele momento: parodiando a música do Vinícius e do Toquinho, "era uma instituição muito engraçada, não tinha sede não tinha nada"! Mas a verdade é que, naquele dia, o alívio e a alegria transbordavam de todos nós! Nosso contentamento, nossa esperança, nossas caras de "estamos renascendo" eram indescritíveis. Naquele dia, além de aprovar o estatuto do IBPA, eleger sua primeira diretoria, também aprovamos o "Manifesto de criação do IBPA", em que explicávamos porque estávamos tomando aquela atitude, quais eram nossos objetivos e intenções. O "Manifesto" foi enviado a diversas instituições e pesquisadores, com grande repercussão.
     Na verdade, três dias antes da fundação, já havíamos encontrado, pela internet, o que viria a ser a Sede do IBPA: o Chalé Imperial. Mas, só eu e Lúcia Pangaio havíamos ido conhecer a casa e Juber de Decco foi conhecê-la na mesma semana. Somente no dia 17/04 assinamos o contrato da casa e, finalmente, no dia 1º de maio - Dia do Trabalhador! - os demais conheceram o lugar. A reação foi igual a minha e da Lúcia: paixão a primeira vista. A casa nos recebeu e abraçou e nós recebemos e abraçamos a casa. Nós e o Chalé revivemos. Dois dias depois, o Chalé Imperial começou a funcionar como sede do IBPA.
     De lá pra cá, mais gente chegou-se ao IBPA e ao Chalé. Há algo de impressionante nesta história toda: parece que a magia que havia no Capão do Bispo, que fazia cada um que lá chegava não querer ir embora, foi junto conosco para o Chalé. Isto faz com que não deixemos de recordar do tempo do Capão, mas não é uma recordação sofrida. É uma recordação boa de tudo que vivemos e aprendemos ali, alimentando tudo aquilo que queremos construir a partir do Chalé. Ainda falta muita coisa, ainda há muitas incertezas, mas também muitas certezas. Sobretudo, a certeza de que fizemos nossa parte, que fizemos o que tínhamos que fazer, que fizemos o que era certo.
     "Tínhamos um modelo de instituição em nossas cabeças e nossos corações e estamos materializando este modelo."
     Parabéns a todos nós! Obrigado a todos que sonharam e têm sonhado conosco!

Paulo Seda
Presidente do IBPA

Falo assim sem saudade
Falo assim por saber
Se muito vale o já feito
Mais vale o que será
E o que foi feito 
É  preciso conhecer
Para melhor prosseguir

Falo assim sem tristeza
Falo por acreditar
Que é cobrando que fomos
Que nós iremos crescer
Outros outubros virão
Outras manhãs plenas de sol e de luz
M. Nascimento e F. Brant -  O que foi feito devera 

Nenhum comentário:

Postar um comentário